Um triplo homicídio ocorrido no dia 9 de março no bairro Nossa Senhora das Graças, conhecido como Cirilo, em Timóteo, deixou a comunidade em alerta. Duas moradoras da residência onde o crime ocorreu foram inicialmente detidas como coautoras do crime, mas foram liberadas posteriormente. Agora, uma terceira mulher, também envolvida no caso, está sendo alvo de ameaças de morte, levantando preocupações sobre possíveis represálias e novos conflitos na região.
A Polícia Militar, temendo retaliações por parte de criminosos ligados às vítimas do homicídio, realizou uma visita ao local para tranquilizar os moradores e evitar confrontos. No entanto, ao chegarem à casa, os policiais encontraram a residência trancada e sem sinais de ocupação. Vizinhos informaram que as duas moradoras liberadas ainda não haviam retornado, enquanto a terceira mulher, com medo de represálias, havia se mudado para outra casa.
A terceira moradora, que preferiu não se identificar, relatou à polícia que começou a receber ameaças de morte por meio de mensagens diretas no Instagram, enviadas de um perfil anônimo. As mensagens incluíam frases agressivas como "Judas do caralho, vocês vão pagar", além de vídeos e menções à invasão da casa das vítimas. A mulher também informou que vizinhos observaram motos com dois ocupantes circulando repetidamente em frente à sua residência, o que aumentou seu temor.
As ameaças mencionavam não apenas o nome dela, mas também os nomes das outras duas mulheres envolvidas no caso, acompanhados de fotos das três. A vítima, que está em prisão domiciliar, decidiu se mudar para outro endereço como medida de segurança.
A Polícia Militar orientou a mulher sobre como agir em caso de novas ameaças e reforçou a importância de acionar imediatamente as autoridades se houver qualquer sinal de perigo. O caso segue sob investigação, enquanto a comunidade local permanece apreensiva com a possibilidade de novos atos de violência e retaliações.
A PM tem intensificado a vigilância na região e orientado os moradores a manterem a calma e evitar confrontos. A investigação busca identificar os responsáveis pelas ameaças e garantir a segurança de todos os envolvidos.