A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Timóteo (Ascati) recebeu, na tarde desta sexta-feira (14), dois caminhões da marca Foton, modelo Aumark linha 315 e uma empilhadeira, repassados como parte da medida de compensação pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana, ocorrida em 2015.
Os veículos foram recebidos com muita alegria pelos trabalhadores da Ascati, e chegam para reforçar o sistema de Coleta Seletiva do Município de Timóteo. Participaram da entrega, o prefeito do município, Vitor Prado, o vice, Marcelo Martins, os vereadores Cabo Isac, Marcus Fernandes, Raimundinho, Reygler Max e vereadora Leninha Dimas, além dos representantes da Fundação Renova, Tayrone Souza e Carlos Heinisch.
O prefeito Vitor Prado disse que esses veículos são apenas o início das demais melhorias que virão. “Olha agora com esses equipamentos novos aí, eu acredito, que até o final do ano nós vamos conseguir também, como eu disse, melhorar a parte interna, as prensadoras, esteiras, porque ultimamente a demanda do lixo estava chegando aqui estava sendo maior que a capacidade de fazer a seleção, de preparar. Então eu acredito que no decorrer do ano a gente vai precisar melhorar aqui a nossa nossa capacidade para que possamos estender mais a coleta seletiva né, que é um sonho de toda a cidade.” afirma.
Segundo a presidente da Ascati, Maria do Rosário, a doação do caminhão vai atender a demanda e vai ajudar muito para a expansão da coleta. "É um prazer imenso pra nós estar recebendo aqui hoje dois caminhões e mais uma empilhadeira. Esses dois caminhões vai nos ajudar muito porque esse caminhão ele é diretamente pra gente, uma vez que a gente tem dois caminhões que fazem a coleta seletiva mas eles não eram nossos, então esses caminhões para nós hoje é de grande importância, de grande valor pra nós aqui. E a empilhadeira também vai ser de grande valia pra nós, porque nós vamos poder empilhar esses fardos que são na faixa de 322 kilos, ninguém aguenta empilhar manualmente. ", enfatizou.
O representante da Fundação Renova, Carlos Heinisch, enfatizou que o sentimento é um senso de dever cumprido, pois a Fundação Renova está em processo de finalização das atividades . “Em primeiro lugar a gente tem que deixar muito claro aqui que não há o que agradecer. A Fundação Renova não há. Isso é uma medida de compensação do rompimento de uma barragem que houve em 2015, então não é não é motivo de agradecimento. Nós estamos fazendo aqui a nossa obrigação. Então não tenham a gratidão por nós, tenham sim o senso de dever cumprido. Queria dizer também que a Renova está em processo de liquidação, uma instituição está deixando de existir e nós estamos agora, no momento, fazendo o processo de transição para Samarco, ou seja, levando todas as nossas ações, parte para Samarco, parte está sendo direcionada ao governo do estado e parte está sendo direcionado ao governo federal e teremos um longo caminho a seguir ainda aqui com o processo de reparação, visto que a prefeitura daqui através do prefeito municipal aderiu à repactuação.Isso é um passo muito importante para que ações dessa natureza continuem acontecendo.” ressaltou.