O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. Segundo boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (16), ele apresenta boa evolução clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Desde a internação, o ex-presidente realiza fisioterapia motora e respiratória.
De acordo com o boletim:
"O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Encontra-se com boa evolução clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências.”
O comunicado também destaca que o paciente segue com a “programação de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória”, mas que “persiste a recomendação de não receber visitas”. Ainda não há previsão de alta da UTI.
Assinam o boletim os médicos Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique e Brasil Caiado (cardiologistas), Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI), Guilherme Meyer (diretor médico do hospital) e Allisson Barcelos Borges (diretor-geral).
Bolsonaro está internado desde a noite de sábado (12). No domingo (13), passou por uma cirurgia de 12 horas para retirada de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal. Ele havia se sentido mal na sexta-feira (11), durante agenda no Rio Grande do Norte.
Na terça-feira (15), o ex-presidente publicou um vídeo caminhando pela ala do hospital. A previsão é de que permaneça internado por cerca de 15 dias e leve entre dois e três meses para se recuperar. Segundo os médicos, não há expectativa de novas cirurgias nem de restrições futuras à sua saúde.
Essa foi a sétima cirurgia abdominal de Bolsonaro desde a facada que sofreu em 2018, durante campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). A equipe médica relatou que a operação foi “extremamente complicada”, mas sem intercorrências.
Segundo os profissionais, as duas primeiras horas do procedimento foram destinadas ao acesso à cavidade abdominal. A retirada das aderências levou entre quatro e cinco horas. Somente após essa etapa, iniciou-se o processo de reconstrução da parede abdominal.