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Carla Zambelli arrecada mais de R$ 166 mil com Pix de seguidores para pagar multas do STF

Deputada destacou que o valor ainda é insuficiente para cobrir as penalidades que somam mais de R$ 2 milhões

20/05/2025 às 16h13
Por: Redação VOX
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Foto: Reprodução/NINO CIRENZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: Reprodução/NINO CIRENZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou as redes sociais, nesta segunda-feira (19), para pedir doações com o objetivo de pagar multas judiciais às quais foi condenada. Em nova postagem feita horas depois, ela informou ter arrecadado cerca de R$ 166 mil.

Na semana passada, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a parlamentar a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de dados falsos. A decisão também prevê a perda de mandato e o pagamento de uma indenização de R$ 2 milhões, a ser dividida com o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso. Ainda cabe recurso.

Em sua publicação, Zambelli afirmou: “Hoje, venho aqui com o coração apertado, mas com coragem para enfrentar multas milionárias, mesmo sem ter cometido crime, por lutar pelas liberdades que acredito. Antes mesmo do fim do processo, a Justiça já pode exigir esse pagamento — e eu não tenho como arcar sozinha com isso”.

A deputada também revelou que responde a pelo menos 20 processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por disseminação de notícias falsas. "Não está fácil a minha situação. Eu vivo com o meu salário de deputada, que não é baixo, mas que com essa quantidade de multas fica impossível", declarou.

Ela justificou o pedido de doações afirmando que busca levantar recursos para "pagar as multas no TSE" e solicitar a suspensão de seu processo.

Além da condenação recente, Zambelli também foi alvo de outra ação no STF. Em março, a Corte formou maioria para condená-la por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma, em referência a um episódio na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando perseguiu um homem armada na região dos Jardins, em São Paulo. A pena proposta foi de 5 anos e 3 meses de prisão, mas a conclusão do julgamento foi adiada após pedido de vista do ministro Nunes Marques.

Zambelli alega que está sendo vítima de “perseguição política”.

 

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