O Cruzeiro oficializou, na tarde desta terça-feira (10), a rescisão contratual com o atacante argentino Juan Dinenno, que agora é jogador do São Paulo em definitivo. A documentação já está sendo processada no sistema do Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Com o fim do vínculo com a Raposa, Dinenno estará apto para enfrentar o ex-clube no segundo turno do Campeonato Brasileiro, o que não seria possível em caso de empréstimo — hipótese considerada inicialmente.
O jogador viajou para São Paulo na manhã de segunda-feira (9) para realizar exames médicos e assinar contrato com o Tricolor Paulista. A negociação, iniciada no último fim de semana, avançou rapidamente devido ao encerramento da janela de transferências de exceção nesta terça (10), aberta especialmente por conta do Super Mundial de Clubes da Fifa.
Dinenno chega como substituto de Jonathan Calleri, que passou por cirurgia no joelho esquerdo e só retornará aos gramados em 2026. Caso seja aprovado nos exames, o argentino disputará posição com André Silva e Ryan Francisco.
Apesar de ser bastante querido pela torcida, Dinenno perdeu espaço no elenco do Cruzeiro. O técnico Leonardo Jardim tem priorizado Kaio Jorge e Gabigol no comando de ataque, além de também utilizar Bolasie e Lautaro Díaz na função de centroavante ao longo da temporada.
Dinenno chegou ao Cruzeiro em janeiro de 2023 e enfrentou diversos problemas físicos desde então. Em 2024, passou por uma cirurgia no joelho direito após romper o ligamento cruzado anterior (LCA) e ainda precisou realizar um procedimento no púbis, que o afastou por três meses. No ano anterior, chegou a fraturar o nariz em jogo contra o Alianza, pela Sul-Americana.
Apesar das lesões, o atacante somou bons números com a camisa celeste: foram oito gols em 22 jogos na temporada 2024, além de ter sido o vice-artilheiro do time em 2023. Em 2025, fez cinco partidas, todas saindo do banco, e deu uma assistência.
Dinenno tinha contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2025, com possibilidade de prorrogação por mais um ano, mas as metas previstas para renovação automática não foram alcançadas.
