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Presidente e vice da Máfia Azul são presos por ataque a torcedor da Galoucura

Operação Hooligans cumpriu mandados em Minas e no Distrito Federal

10/06/2025 às 17h09
Por: Redação VOX
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Foto: Reprodução/Policia Civil e Militar
Foto: Reprodução/Policia Civil e Militar

O presidente e o vice-presidente da torcida organizada Máfia Azul, Arthur Ferreira, conhecido como "Bomba", e Messias Cardoso, o "Kuei", estão entre os três presos durante a operação Hooligans, deflagrada pelas polícias Civil e Militar nesta terça-feira (10). A ação ocorreu em Belo Horizonte, Contagem (na Região Metropolitana) e Brasília (DF), e também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos são investigados por participação em um ataque a um torcedor do Atlético-MG, ocorrido em 13 de março, no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste da capital. Na ocasião, a vítima estava acompanhada da mãe dentro de uma loja, quando foi agredida e teve a camisa da torcida Galoucura roubada.

A defesa de Arthur e Messias afirmou, em nota, que não há provas concretas da participação deles no crime. O nome do terceiro detido não foi divulgado.

Durante coletiva de imprensa realizada na 1ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), no centro de Belo Horizonte, as autoridades destacaram o caráter simbólico da violência. Segundo o capitão Pena, do Batalhão de Choque, “a camisa da torcida rival roubada foi posteriormente exibida em redes sociais como um troféu, o que potencializava o efeito criminoso”.

A operação apreendeu materiais inflamáveis de fabricação caseira, pedras e objetos potencialmente utilizados em brigas. Os itens foram localizados na sede da Máfia Azul e nas residências dos envolvidos. Os presos já tinham antecedentes por crimes relacionados a brigas de torcida, agressões e até tentativa de homicídio.

Imagens de câmeras de segurança mostram os suspeitos passando diversas vezes pela rua antes de invadirem a loja e agredirem as vítimas. A polícia acredita que o crime foi premeditado. Apesar da brutalidade das agressões, mãe e filho não sofreram ferimentos graves.

Os suspeitos foram presos preventivamente e respondem por roubo qualificado. O inquérito tramita sob sigilo.

 

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