O mais recente Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Prefeitura de Coronel Fabriciano, revela um cenário preocupante quanto à presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya na cidade. De acordo com o levantamento, 4% dos imóveis vistoriados apresentaram focos do Aedes aegypti, o que coloca o município na faixa de alto risco de epidemia, segundo os parâmetros do Ministério da Saúde.
A pesquisa foi conduzida pela Secretaria de Governança da Saúde entre os dias 2 e 5 de junho, com a inspeção de 1.685 imóveis em diversas regiões de Fabriciano. Segundo Adelson Arruda, coordenador de Zoonoses e Endemias da Prefeitura, o aumento em relação ao levantamento anterior, que registrou 3,8% de infestação em janeiro, pode estar ligado ao fim do período chuvoso, que favorece a proliferação do mosquito.
Os principais focos continuam sendo recipientes localizados no interior das residências, como vasos de plantas, caixas d’água, bebedouros de animais, potes e ralos.
Bairros mais afetados
O levantamento também identificou os bairros com maior incidência de focos do mosquito. São eles:
Distrito
Santa Terezinha II
Pedreira
Santa Terezinha I
Caladão
Gávea
Ações de combate intensificadas
Mesmo antes da divulgação dos dados, a Prefeitura já havia intensificado as ações de controle, com visitas domiciliares, vistorias em comércios, inspeções em terrenos baldios e aplicação de inseticida em pontos estratégicos, como sucatas e borracharias. Agora, o foco está concentrado nos bairros com maior infestação apontados pelo LIRAa.
“Os agentes vão realizar mutirões, vistoriar casas, eliminar focos e orientar moradores. Com o trabalho contínuo e a chegada do período de estiagem, a meta é reduzir rapidamente o índice para abaixo de 1%”, afirma Adelson Arruda.
A administração municipal também solicita o apoio da população na eliminação de possíveis criadouros e na colaboração com o trabalho dos agentes de combate às endemias.
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