O atacante português Diogo Jota, de 28 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (3 de julho) após um grave acidente de carro na província de Zamora, na Espanha. Ele estava acompanhado do irmão, André Silva, jogador do Penafiel, que também não resistiu. Ambos faleceram no local.
De acordo com informações da imprensa internacional, o veículo em que os dois estavam saiu da pista no quilômetro 62 da rodovia A-52 e, em seguida, pegou fogo. A principal suspeita é de que o acidente tenha sido causado pelo estouro de um dos pneus. O Conselho Provincial de Zamora informou ainda que o incêndio se espalhou pela vegetação às margens da estrada.
Jota, que recentemente havia se casado no dia 22 de junho, passava as férias de verão na Espanha. Ele deixa esposa e três filhos.
A Federação Portuguesa de Futebol se disse devastada com a morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva. “Muito mais do que o fantástico jogador, com quase 50 internacionalizações pela Seleção Nacional A, Diogo Jota era uma extraordinária pessoa, respeitado por todos os colegas e adversários, alguém com uma alegria contagiante e referência na própria comunidade. A Federação Portuguesa de Futebol exprime as mais sentidas condolências à família e aos amigos de Diogo e de André Silva, assim como ao Liverpool FC e FC Penafiel, os clubes onde, respectivamente, alinhavam os jogadores. A Federação Portuguesa de Futebol já solicitou à UEFA um minuto de silêncio, esta quinta-feira, antes da partida da nossa Seleção com a Espanha, no Europeu feminino. Perdemos dois campeões. O desaparecimento de Diogo e de André Silva representam perdas irreparáveis para o Futebol Português e tudo faremos para, diariamente, honrar o seu legado”, disse a federação.
O Futebol Clube do Porto, por onde os irmãos jogaram, também lamentou as mortes. “É com choque e profundo pesar que enviamos as sentidas condolências à família e amigos de Diogo Jota e do irmão André Silva, que também foi nosso atleta nos escalões de formação”, disse o clube português.
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