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Pastor “ex-travesti” é indiciado por homotransfobia contra Erika Hilton

Investigação concluiu que Flávio Amaral fez discursos de ódio em redes sociais e palestras, pedindo “cura” de pessoas LGBTQIA+

03/07/2025 às 10h56
Por: Redação VOX
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Foto: Reprodução/Youtube
Foto: Reprodução/Youtube

O pastor evangélico Flávio Amaral, de 48 anos, que se apresenta como “ex-travesti” e líder do Ministério Liberto Por Deus, foi indiciado pelos crimes de injúria e homotransfobia. As acusações se baseiam em declarações feitas durante palestras e em postagens nas redes sociais. Uma das pessoas diretamente atacadas por ele foi a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP).

Em um dos episódios, Amaral afirmou que Erika “não era incluída no Dia das Mulheres, pois mulher não se vira mulher, mulher se nasce mulher”. Em outro caso, associou a depressão do padre Fábio de Melo à homossexualidade, alegando que o religioso sofre de “falta de sexo”.

Além dessas declarações, o pastor publicou conteúdos que sugerem uma suposta “cura” da homossexualidade por meio da religião. Em algumas mensagens, chamou pessoas LGBTQIA+ de “filhos da ira e da perdição”, entre outras falas homotransfóbicas.

A investigação foi conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial da Polícia Civil do Distrito Federal. O inquérito já foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que poderá oferecer denúncia à Justiça, solicitar novas diligências ou arquivar o caso. Se condenado por todos os crimes apontados, Flávio Amaral pode pegar de 6 a 15 anos de prisão.

Investigado por morte de jovem trans

O pastor também é alvo de outra investigação, aberta após uma jovem trans de 22 anos, frequentadora de sua igreja, tirar a própria vida em setembro de 2023. A denúncia partiu da deputada Erika Hilton e da vereadora paulistana Amanda Paschoal (Psol), que afirmam que a vítima foi submetida a práticas de “destransição” e "cura gay" coordenadas por Amaral.

Segundo o Ministério Público, o pastor teria obrigado a jovem a fazer jejum após ela revelar que estava apaixonada por um homem. Após o suicídio, ele fez publicações relacionando a morte à homossexualidade da vítima.

Em depoimento, Flávio Amaral afirmou que seus comentários têm caráter pessoal e que defende a liberdade de expressão e o respeito à diversidade.

 

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