Os casos de Febre do Oropouche deram um salto alarmante na região Leste de Minas Gerais, passando de 3 para 79 entre o final de maio e 23 de julho, representando um aumento de 2.533%. As cidades afetadas incluem Ipatinga, Gonzaga, e Congonhas, onde as primeiras amostras detectáveis surgiram em maio de 2024. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou os dados nesta terça-feira.
Esta região concentra o maior número de ocorrências confirmadas em Minas Gerais, com 83 amostras positivas no estado, conforme análise do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MG), da Fundação Ezequiel Dias (Funed).
No Brasil, três mortes estão sob investigação: duas na Bahia e uma no Paraná.
A Febre Oropouche, causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, como dor de cabeça, dores musculares e articulares, náusea e diarreia.
O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial, exigindo notificação ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (Cievs-Minas) está monitorando a situação e realizando investigações epidemiológicas.
Até 2023, Minas Gerais não havia registrado casos ou óbitos por esta doença.
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