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Economia Brasileira registra crescimento robusto no 2º trimestre de 2024

PIB aumenta 1,4% em relação ao trimestre anterior e 3,3% na comparação anual; setor de serviços e indústria impulsionam resultado

03/09/2024 às 13h17
Por: Redação
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Foto: Wagner Vilas
Foto: Wagner Vilas

O PIB do Brasil atingiu R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre de 2024, com um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e 3,3% comparado ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo IBGE em 3 de setembro. Este resultado indica uma recuperação econômica robusta, destacando-se a expansão dos setores de serviços e indústria, enquanto a agropecuária enfrentou dificuldades.

Desempenho por Setor

No segundo trimestre de 2024, a indústria cresceu 1,8%, impulsionada por eletricidade, construção e indústrias de transformação, enquanto os serviços avançaram 1,0%, com ganhos em finanças, informação e comércio. Em contraste, a agropecuária teve um recuo de 2,3% devido à queda na produção de milho e soja, apesar de boas safras de café e algodão. As indústrias extrativas também enfrentaram uma redução de 4,4%.

Consumo e Investimentos

No segundo trimestre, o consumo das famílias e o gasto do governo cresceram 1,3%, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo aumentou 2,1% em relação ao trimestre anterior. No comparativo anual, o consumo das famílias subiu 4,9% e os investimentos cresceram 5,7%, refletindo uma recuperação robusta na massa salarial e nos investimentos.

Setor Externo

O setor externo também apresentou movimentações importantes, com um aumento de 1,4% nas exportações de bens e serviços e uma elevação de 7,6% nas importações em relação ao trimestre anterior. No comparativo anual, as exportações cresceram 4,5%, enquanto as importações subiram 14,8%, refletindo uma expansão nas transações internacionais e um aumento nas compras de produtos automobilísticos e químicos.

Análise Econômica

O crescimento do PIB demonstra a resiliência da economia brasileira, mesmo com a alta taxa de juros. Especialistas destacam a possível elevação da Selic e elogiam a recuperação da indústria e o aumento dos investimentos, embora o aumento dos juros possa impactar o crescimento. A demanda interna, impulsionada pelo consumo das famílias e investimentos governamentais, tem sido crucial para o crescimento contínuo do PIB.

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