William Bryan, de 70 anos, morreu devido a um erro médico trágico no Hospital do Sagrado Coração, na Flórida, onde estava internado para uma esplenectomia, cirurgia destinada à remoção do baço. Em um procedimento conduzido pelo cirurgião Thomas Shaknovsky, o baço foi confundido com o fígado, resultando na remoção deste último.
Bryan havia sido diagnosticado com um sangramento no baço durante suas férias na Flórida e foi orientado a realizar a cirurgia imediatamente para evitar riscos graves. Apesar da recomendação de adiar a operação até o retorno ao Alabama, onde residia, insistiu na urgência do procedimento, alegando risco de morte durante a viagem.
No entanto, após a cirurgia, um patologista do hospital descobriu que o órgão removido não era o baço, mas o fígado. O relatório cirúrgico inicial indicava a remoção de um "baço grande", o que levou a uma significativa perda de sangue e à morte subsequente de Bryan. O baço, que continha um cisto pequeno e tratável, permaneceu no corpo do paciente.
A equipe de liderança do hospital está trabalhando para entender como ocorreu a confusão e para prevenir futuros erros semelhantes.
O advogado da família, Joe Zarzaur, ressaltou a gravidade do caso, afirmando que o cisto no baço não era uma condição fatal e poderia ter sido tratado sem a necessidade de uma cirurgia de emergência. A tragédia ressalta a importância da precisão em procedimentos cirúrgicos e a necessidade de protocolos rigorosos para evitar erros médicos.
A investigação continua enquanto a família de Bryan busca respostas e justiça para o trágico erro que levou à perda de um ente querido.