O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (6) dados complementares do Censo 2022, revelando que o Brasil tem 160.784 pessoas vivendo em asilos e instituições de longa permanência para idosos. Esse número representa 0,5% da população com mais de 60 anos no país, que é de 32,1 milhões.
A maior concentração de residentes em asilos está na região Sudeste, com 57,5% desse total, refletindo sua significativa população idosa. O Sul segue com 24,8% dos moradores de asilos. Entre os residentes de asilos, 59,8% são mulheres, o que está alinhado com a maior expectativa de vida das mulheres em comparação aos homens.
Além dos dados sobre idosos, o levantamento revelou que 14.374 pessoas estavam em orfanatos e instituições similares em 2022, correspondendo a 0,03% da população brasileira com até 19 anos. Também foram registrados 24.287 indivíduos em clínicas psiquiátricas ou comunidades terapêuticas, predominantemente masculinos e com idades entre 30 e 59 anos.
A população carcerária totalizou 479.191 pessoas, ou 0,24% da população brasileira. A maioria é formada por homens (96%), com uma concentração notável na Região Sudeste. Entre os encarcerados, 75,4% estão na faixa etária de 20 a 39 anos.
O Censo também identificou 7.514 adolescentes em unidades de internação, a maioria do sexo masculino. Outros dados incluem 46.269 pessoas vivendo em hotéis ou pensões, 30.090 em alojamentos e 11.295 em abrigos para população em situação de rua.