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Voa Brasil precisa aumentar suas vendas em 54 vezes para atingir a meta

Programa de passagens aéreas a R$ 200 enfrenta dificuldades em cumprir as metas estipuladas pelo governo federal.

02/10/2024 às 16h24 Atualizada em 02/10/2024 às 16h35
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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O programa de passagens aéreas a preços acessíveis, Voa Brasil, enfrenta um desafio significativo: nos primeiros 58 dias, foram vendidas apenas 10,4 mil passagens, com uma média de 180 por dia. Para alcançar a meta de 3 milhões de bilhetes em 12 meses, seria necessário comercializar 9.738 passagens diariamente, ou seja, um aumento de 54 vezes.

O Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor) destaca que, até o momento, foram vendidos apenas 0,34% das passagens prometidas. Atualmente, o programa é acessível apenas a aposentados do INSS, que representam cerca de 23 milhões de pessoas que não viajaram nos últimos 12 meses.

Uma estratégia para impulsionar as vendas é a inclusão de estudantes de instituições de ensino público como beneficiários. Os detalhes dessa nova etapa estão sendo discutidos e devem ser oficialmente divulgados no primeiro semestre de 2025.

O objetivo do Voa Brasil é oferecer assentos ociosos a preços reduzidos, sem subsídio governamental, e a taxa média de ociosidade das aeronaves foi de 20% de janeiro a junho, indicando um grande potencial para preenchimento.

Os destinos mais populares até agora incluem São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, com um foco considerável em voos para o Sudeste e Nordeste. Apesar de os grandes centros dominarem as vendas, cidades menores também têm mostrado um aumento na procura pelos aposentados.

Embora representem mais de 10% da população, os passageiros com mais de 65 anos compõem apenas 2% do total de voos comerciais no Brasil, evidenciando um espaço considerável para crescimento no uso do programa Voa Brasil.

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