Recentemente, a cidade de Brazópolis, no Sul de Minas, foi colocada em situação de emergência após ser atingida por um vendaval no dia 24 de setembro. O fenômeno foi classificado pela Defesa Civil de Minas Gerais, destacando a intensidade dos ventos que provocaram danos significativos na região. Em contraste, nos Estados Unidos, o furacão Milton tocou a costa oeste da Flórida como um ciclone de categoria 3, perdendo força ao atravessar o estado, mas ainda assim causando estragos.
Os vendavais, caracterizados por ventos que atingem velocidades entre 88 km/h e 102 km/h, são resultantes do deslocamento intenso de massas de ar entre áreas de alta e baixa pressão. Eles costumam ser acompanhados por chuvas intensas e são classificados como nível 10 na escala de Beaufort, o que indica sua potencialidade destrutiva. O fenômeno é agravado pela formação de grandes nuvens cumulonimbus, que intensificam as correntes de ar, gerando tempestades violentas.
Por outro lado, os furacões são ciclones tropicais que se formam em águas quentes, com ventos que podem superar os 119 km/h. Enquanto os vendavais são perturbações atmosféricas mais localizadas, os furacões, como o Milton, têm um impacto muito maior devido à sua formação e estrutura, resultando em inundações e deslizamentos de terra em áreas costeiras. A principal diferença entre furacões e tufões está na localização geográfica, sendo que os primeiros ocorrem no Oceano Atlântico e no Pacífico Nordeste, enquanto os tufões se formam no Pacífico Noroeste.