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Sobe o número de mortes em decorrência do Furacão Milton

Causas das fatalidades incluem quedas de árvores e emergências médicas não atendidas a tempo

11/10/2024 às 10h19
Por: Redação
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Foto: Freepik / Imagem ilustrativa
Foto: Freepik / Imagem ilustrativa

O número de mortes relacionadas ao furacão Milton na Flórida aumentou de dez para 12, com a maioria das fatalidades ocorrendo na parte leste do estado. Na manhã desta sexta-feira (11), os moradores começaram a remover árvores caídas e linhas de energia, além de limpar bairros inundados após a passagem do furacão.

De acordo com o jornal The New York Times, uma mulher de aproximadamente 70 anos foi encontrada morta sob um galho de árvore na cidade de Tampa na quarta-feira (9). As autoridades acreditam que sua morte está relacionada ao furacão, assim como outras 11 fatalidades confirmadas. As mortes ocorreram em diversos condados, com seis no condado de St. Lucie, quatro em Volusia e uma em Citrus. As causas incluem tornados, quedas de árvores e emergências médicas que não puderam ser atendidas a tempo devido às condições climáticas adversas.

Embora o Milton não tenha causado a catastrófica maré alta que se temia, a operação de limpeza deve levar semanas ou até meses em algumas áreas. "Isso abre os olhos para o que a Mãe Natureza pode fazer", afirmou Chase Pierce, 25 anos, residente de St. Petersburg, que testemunhou transformadores explodindo e uma linha de energia caindo em seu quintal.

Mais de 2,5 milhões de residências e estabelecimentos comerciais ainda estavam sem eletricidade na Flórida nesta sexta-feira, uma melhora em relação ao dia anterior, quando mais de 3,4 milhões estavam afetados. As autoridades estão trabalhando para restaurar o fornecimento de energia e, em algumas áreas, estão utilizando geradores como medida temporária.

A Guarda Costeira dos EUA anunciou a reabertura de vários portos comerciais na Flórida, Geórgia e Carolina do Sul após avaliações de segurança. No entanto, alguns portos na Flórida permanecem fechados. As medidas de preparação adotadas no estado, incluindo rigorosas normas de construção e alertas das autoridades, foram cruciais para mitigar os danos, evitando que as áreas mais densamente habitadas da baía de Tampa fossem impactadas pela maré alta prevista.

Desde a chegada do Milton à costa na quarta-feira, mais de 990 pessoas foram resgatadas. Para isso, milhares de socorristas e tropas da Guarda Nacional foram mobilizados para ajudar nas operações de resgate e na recuperação das infraestruturas danificadas, incluindo rodovias e sistemas de abastecimento de água potável.

A limpeza dos danos pode levar um tempo considerável, especialmente para aqueles que ainda estão se recuperando do furacão Helene, que atingiu a região apenas duas semanas antes e causou mais de 230 mortes. O governador da Flórida, Ron DeSantis, alertou que, embora o estado tenha evitado um "cenário mais catastrófico", os danos continuam a ser significativos.

O furacão Milton, considerado o quinto mais intenso já registrado no Atlântico, pode custar às seguradoras até US$ 100 bilhões (cerca de R$ 558 bilhões), segundo analistas. A Casa Branca prometeu apoio do governo enquanto a extensão total dos danos ainda está sendo avaliada.

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