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Mineiros gastarão R$ 110 bilhões com alimentação em 2024; entenda o que esse indicador significa

Aumento de 10% em relação a 2023 reflete a combinação de inflação e crescimento da renda

31/10/2024 às 13h40
Por: Redação
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Foto: Créditos: Banco de Imagens Envato / DINO
Foto: Créditos: Banco de Imagens Envato / DINO

Os mineiros devem gastar aproximadamente R$ 110,8 bilhões com alimentação, tanto em casa quanto em estabelecimentos, em 2024, representando um aumento de quase 10% em comparação a 2023. Essa informação foi divulgada na pesquisa IPC Maps, que avalia anualmente o potencial de consumo das famílias brasileiras. O crescimento do valor gasto com alimentação está relacionado tanto à elevação dos preços dos alimentos, que superam levemente a inflação média no Brasil, quanto a um sinal de aquecimento da economia.

Marcos Pazzini, responsável pelo levantamento, explica que o aumento da renda domiciliar, impulsionado pela queda do desemprego, possibilita que as pessoas façam compras mais variadas, incluindo produtos de maior qualidade, e não apenas os mais baratos. O consumo nas classes C, D e E teve um crescimento acentuado, com aumentos de 16,4% na classe C e 9,2% nas classes D e E.

O crescimento do consumo reflete um ciclo virtuoso na economia, onde a demanda gera mais investimentos e contratações, contribuindo para a redução da taxa de desemprego, que caiu para 6,4% no Brasil no terceiro trimestre de 2024, o menor percentual na série histórica, conforme divulgado pelo IBGE.

Minas Gerais apresenta a segunda maior projeção de gastos com alimentação entre os estados brasileiros, ficando atrás apenas de São Paulo, onde os gastos devem alcançar R$ 259,5 bilhões. No total, os gastos dos mineiros devem atingir R$ 742,1 bilhões, com alimentação e bebidas ocupando a terceira posição entre as despesas, perdendo apenas para habitação e serviços.

Em Belo Horizonte, os gastos com alimentação também devem aumentar, mas em uma proporção menor, de 5,5%. A capital, no entanto, apresenta uma queda de 4% no número de estabelecimentos do setor, totalizando pouco menos de 28 mil. Essa diminuição contrasta com a tendência de crescimento em Minas Gerais, onde a quantidade de estabelecimentos aumentou em 4%, alcançando 171,2 mil.

Pazzini observa que a mudança nas rotinas de trabalho após a pandemia, com muitos trabalhadores permanecendo em home office ou em regime híbrido, tem contribuído para um consumo mais descentralizado, com a demanda se espalhando pelos municípios do interior do estado.

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