Bombardeios israelenses realizados de quinta para sexta-feira (1º) na Faixa de Gaza causaram a morte de ao menos 47 palestinos e deixaram dezenas de feridos, a maioria mulheres e crianças, segundo informações da agência palestina Wafa. Os ataques atingiram áreas residenciais nas cidades de Deir Al-Balah, Al-Zawayda e o campo de refugiados de Nuseirat, localizadas na região central de Gaza.
O exército israelense confirmou as operações, afirmando que tropas teriam identificado e eliminado “vários terroristas armados” na região central de Gaza, além de “dezenas de terroristas” em ataques direcionados em Jabalia, no norte do território. Esses bombardeios são parte da ofensiva militar que Israel lançou na Faixa de Gaza em outubro de 2023, após um ataque do Hamas em território israelense resultar na morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de 251 reféns.
Desde o início do conflito, o número de vítimas palestinas aumentou drasticamente, com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatando mais de 43 mil mortes, a maioria mulheres e crianças. A situação humanitária na região tem despertado atenção internacional, em meio a crescentes preocupações com o impacto da guerra sobre civis e a dificuldade de acesso a ajuda humanitária.
Este confronto entre Israel e o grupo Hamas marca um dos momentos mais intensos de violência na região nos últimos anos. Os desdobramentos continuam a atrair a atenção global, enquanto organizações internacionais fazem apelos por uma trégua e pelo estabelecimento de corredores humanitários para o socorro das vítimas.