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“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, lidera bilheterias no Brasil e encanta público

Aclamado em festivais internacionais, filme sobre busca por verdade durante a Ditadura Militar estreia com arrecadação de R$ 8,5 milhões e é o indicado brasileiro para o Oscar 2025

11/11/2024 às 13h20
Por: Redação
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Foto: Reprodução digital | Sony Pictures
Foto: Reprodução digital | Sony Pictures

Ovacionado durante sua estreia mundial no Festival de Veneza, onde recebeu uma salva de palmas de 10 minutos, o filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" continua a comover o público desde que chegou aos cinemas brasileiros, na última quinta-feira (7). A produção, dirigida por Walter Salles, foi a mais assistida no Brasil em seu primeiro fim de semana, com mais de 353 mil espectadores, e arrecadou R$ 8,5 milhões até agora.

O filme retrata a jornada de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, em sua busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, deputado sequestrado e morto por agentes da Ditadura Militar em 1964. Em exibições iniciais, a narrativa emocional arrancou lágrimas e aplausos do público, que acompanhou de perto o retorno de Salles ao cinema, o diretor por trás de clássicos como "Central do Brasil" e "Diários de Motocicleta".

Logo em seu primeiro dia de exibição, "Ainda Estou Aqui" alcançou a marca de R$ 1 milhão em bilheteria, atraindo mais de 50 mil pessoas. Em seu primeiro fim de semana, liderou as bilheterias, superando produções como "Venom 3", "Operação Natal" e a animação nacional "Arca de Noé". Além do sucesso comercial, o longa foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional.

Aclamado pela crítica, o filme já acumula prêmios, incluindo o de Melhor Roteiro em Veneza, e espera ansiosamente a próxima etapa de pré-seleção para o Oscar, com a lista prevista para 17 de dezembro. Com uma narrativa poderosa sobre memória e justiça, a produção tem conquistado tanto o público quanto a crítica, reforçando o impacto de histórias baseadas em momentos cruciais da história do Brasil.

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