A taxa de desemprego caiu em sete estados brasileiros no terceiro trimestre de 2024, em comparação com o trimestre anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada pelo IBGE. Nas demais 20 unidades da federação, o índice permaneceu estável.
O destaque foi a Bahia, que registrou a maior redução, com uma queda de 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% para 9,7%. Outros estados com recuo foram Rondônia (-1,2 ponto, de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (-1,1 ponto, de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (-1 ponto, de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (-1 ponto, de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (-0,8 ponto, de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (-0,4 ponto, de 3,2% para 2,8%).
Apesar da melhora, Pernambuco ainda apresenta a maior taxa de desemprego do país, enquanto Rondônia lidera com o menor índice. A taxa nacional também registrou queda, passando de 6,9% no segundo trimestre para 6,4% no terceiro trimestre de 2024.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, 13 estados registraram queda no desemprego, com destaque para o Amapá (-4,3 pontos, de 12,6% para 8,3%), Bahia (-3,6 pontos, de 13,3% para 9,7%) e Pernambuco (-2,7 pontos, de 13,2% para 10,5%). Nos demais estados, os índices se mantiveram estáveis.
Já a taxa de informalidade, que mede a proporção de trabalhadores informais no mercado, aumentou em apenas dois estados em relação ao segundo trimestre: Bahia (subindo 2,3 pontos percentuais, para 51,7%) e Mato Grosso (com alta de 1,7 ponto, para 35,3%). Na comparação anual, a informalidade também subiu em Roraima (3,6 pontos, para 47,8%) e Rio Grande do Sul (1,4 ponto, para 32,9%).