Um médico detido em Coronel Fabriciano no último fim de semana, sob a acusação de abuso sexual contra uma menina de 12 anos, já é réu em outra grave denúncia. A família de um bebê que morreu, alega que o profissional foi negligente no atendimento, o que teria contribuído para o óbito da criança.
No caso mais recente, o médico foi acusado de fazer comentários inapropriados e tocar partes íntimas da adolescente.
Os responsáveis pela vítima registraram o caso, que resultou na prisão em flagrante do profissional. Ele foi liberado após pagar uma fiança de R$ 20 mil.
A outra denúncia, que tramita na Justiça há mais de uma década, envolve a morte de um bebê de um mês. Segundo os pais, a criança apresentava refluxo de leite pelo nariz e boca, além de febre alta, mas o médico teria minimizado os sintomas.
Durante a consulta, ele atribuiu a febre ao excesso de roupas e afirmou que o caso não era grave, prescrevendo apenas medicamentos.
Ainda de acordo com a família, o médico fez observações consideradas jocosas sobre a alimentação do bebê.
Insatisfeita com o diagnóstico, a família buscou um posto de saúde, onde foi orientada a retornar ao hospital. Na mesma noite, o estado de saúde do bebê piorou significativamente.
Um segundo médico, que assumiu o atendimento na emergência e tratou a criança com a gravidade que o caso tinha. Ele foi intubado, mas, era tarde demais. A criança de apenas um mês de vida morreu.
Na ação judicial, os pais pedem indenização por danos morais e materiais, alegando que a conduta negligente do profissional contribuiu para o falecimento.