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Contas externas do Brasil têm déficit de US$ 5,9 bilhões em outubro, aponta Banco Central

O resultado contrasta com o superávit de US$ 451 milhões no mesmo período de 2023.

25/11/2024 às 15h48
Por: Redação
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Foto: Reprodução/Bruno Rocha/Foto Arena/Estadão Conteúdo
Foto: Reprodução/Bruno Rocha/Foto Arena/Estadão Conteúdo

O Brasil registrou um déficit de US$ 5,9 bilhões nas contas externas em outubro de 2024, segundo o relatório divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (25). O resultado contrasta com o superávit de US$ 451 milhões no mesmo período de 2023.

Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, o déficit em transações correntes somou US$ 49,2 bilhões, o equivalente a 2,23% do PIB, marcando um aumento em relação ao déficit de US$ 26,3 bilhões (1,24% do PIB) registrado em outubro de 2023.

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 3,4 bilhões no mês, abaixo dos US$ 8,6 bilhões do mesmo período do ano anterior. 

As exportações totalizaram US$ 29,6 bilhões, uma queda de 0,6%, enquanto as importações aumentaram 23,5%, somando US$ 26,2 bilhões.

O déficit em renda primária subiu 24,6%, alcançando US$ 5,8 bilhões. Já as contas de serviços apresentaram déficit de US$ 3,9 bilhões, impulsionado por despesas líquidas em transportes (US$ 1,6 bilhão), telecomunicações, computação e informações (US$ 223 milhões) e viagens internacionais (US$ 737 milhões). A renda secundária registrou superávit de US$ 330 milhões.

Os investimentos diretos no país (IDP) totalizaram US$ 5,7 bilhões em outubro de 2024, um aumento em relação aos US$ 3,1 bilhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, o IDP somou US$ 66 bilhões, o equivalente a 3% do PIB.

Os investimentos em carteira no mercado doméstico registraram ingressos líquidos de US$ 1,7 bilhão, com destaque para US$ 566 milhões em ações e fundos de investimento e US$ 1,1 bilhão em títulos de dívida.

As reservas internacionais totalizaram US$ 366,1 bilhões em outubro, uma redução de US$ 5,9 bilhões em relação a setembro. 

As quedas foram influenciadas pelas variações de preço (US$ 4,3 bilhões) e de paridades (US$ 1,8 bilhão), parcialmente compensadas pela receita de juros, que elevou o estoque em US$ 767 milhões.

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