Minas Gerais encerrou outubro com a criação de 3,2 mil empregos formais, resultado de 232,9 mil admissões e 229,7 mil desligamentos, conforme os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Apesar do saldo positivo, o número foi o menor registrado em 2023 e o pior desempenho para o mês de outubro desde o início da nova série histórica do Caged, em 2020. O setor de comércio foi o principal responsável pelo resultado, mantendo o estado em terreno positivo no mercado de trabalho, ainda que em um ritmo mais lento do que nos meses anteriores.
Enquanto o mercado de trabalho enfrenta desafios, outros setores da economia mineira apresentam avanços significativos. O segmento de proteção veicular, por exemplo, atingiu a marca de 3,3 milhões de associados no estado, o que representa dois terços do mercado nacional. Em plena expansão, o setor projeta um crescimento de 30% até o ano que vem, consolidando Minas Gerais como líder nesse mercado, com impacto direto na geração de empregos e no fortalecimento da economia local.
Outro destaque do mês foi o aumento na arrecadação de prefeituras mineiras, impulsionado pelo uso do protesto extrajudicial para a cobrança de dívidas, incluindo o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Essa alternativa, parte de um movimento de desjudicialização das execuções fiscais no Brasil, tem beneficiado mais de 300 municípios no estado. Considerada mais ágil e menos onerosa do que os processos judiciais tradicionais, a medida tem garantido um reforço importante nas receitas das administrações locais.