Uma operação da Polícia Rodoviária Estadual realizada na MG-232, no quilômetro 7, em Santana do Paraíso, resultou na abordagem de uma caminhonete Hilux conduzida por um CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) neste domingo (8).
O motorista, que retornava de um sítio para a sua residência, portava três armas de fogo e uma quantidade significativa de munições.
Embora estivesse com a documentação regularizada, as autoridades consideraram que o deslocamento não estava em conformidade com a legislação atual, o que resultou na prisão em flagrante do condutor, por porte ilegal de arma de fogo e munições de uso permitido.
Durante a abordagem, os policiais encontraram uma pistola Glock calibre 9 milímetros, um revólver Taurus calibre 38, e um revólver Amadeo Rossi calibre 357 Magnum, além de 43 cartuchos intactos calibre 38, 95 cartuchos intactos calibre 9 milímetros e seis cartuchos deflagrados calibre 38.
Todo o material foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Plantão de Ipatinga, junto com o detido.
O veículo foi liberado e entregue à esposa do autor, habilitada para conduzi-lo.
De acordo com a legislação que regulamenta as atividades dos CACs, o transporte de armas e munições deve ocorrer exclusivamente entre a residência, o local de treinamento, competições ou atividades de caça, com justificativa adequada e acompanhada de guia de tráfego válida.
No entanto, o trajeto realizado pelo condutor foi considerado fora dos padrões permitidos, motivo pelo qual ele foi detido.
A prisão acende debates sobre a interpretação das regras que regem o transporte de armas por CACs, especialmente em deslocamentos rurais, onde a linha entre uso permitido e irregularidades pode gerar dúvidas.
O terceiro sargento Marco Magalhães, que atuou na ocorrência ao lado do cabo Dalmon, falou ao repórter VOX, Fábio Cândido. Ouça: