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Dólar inicia 2025 com oscilações e mostra tendência de alta

O dólar comercial iniciou o pregão desta sexta-feira (3) em baixa, cotado a R$ 6,15

03/01/2025 às 12h59
Por: Redação VOX
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Foto: Freepik
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O dólar comercial iniciou o pregão desta sexta-feira (3) em baixa, cotado a R$ 6,1519. No entanto, a moeda americana logo passou a se valorizar, e, às 9h31, atingiu R$ 6,188, apresentando uma alta de 0,59%. Essa leve queda inicial, no entanto, reflete o primeiro pregão de 2025, realizado na quinta-feira (2), quando o dólar fechou a R$ 6,16, em meio à baixa movimentação do mercado, influenciada pelas festas de fim de ano e pela repercussão do cenário econômico nos Estados Unidos.

A tendência de alta do dólar vem sendo acompanhada com atenção, principalmente em relação ao impacto que o cenário fiscal brasileiro pode ter nos próximos meses. O mercado financeiro segue apreensivo após a posse de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central (BC) na última quinta-feira, juntamente com os novos diretores da instituição. A alta do dólar, que registrou uma valorização de 27,36% em 2024 frente ao real, tornou-se um dos principais desafios para a nova gestão do BC, considerando que essa foi a maior oscilação da moeda desde 2020.

O desempenho do dólar em 2024 gerou um ajuste nas previsões para 2025. No início de 2024, o mercado financeiro estimava que o dólar chegaria ao final deste ano cotado a R$ 5,00, mas, com a forte alta observada no ano passado, essa projeção foi revista. Atualmente, as expectativas indicam que a moeda americana pode terminar 2025 cotada em torno de R$ 5,90, um valor consideravelmente mais alto do que o inicialmente previsto.

A gestão de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central será decisiva para controlar a volatilidade da moeda. A inflação e a política fiscal brasileira, somadas às incertezas externas, devem ser pontos centrais na administração do BC, com foco em estratégias para tentar estabilizar o câmbio e conter a pressão sobre o real. No curto prazo, a movimentação do mercado deve continuar sendo influenciada pelas oscilações do dólar, à medida que o cenário econômico global e interno evolui.

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