O prefeito de Santana do Paraíso, Bruno Morato, anunciou nesta quarta-feira (8) que, mais uma vez, optará por não receber o próprio salário pago pelo Município durante seu segundo mandato.
A decisão segue a mesma linha adotada pelo chefe do Executivo, reeleito em 2024, no primeiro mandato, quando abriu mão de seus vencimentos como prefeito para continuar recebendo o salário de delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, cargo que ocupa desde antes de ser eleito.
A atitude de Bruno Morato está respaldada pelo Inciso II, do artigo 38 da Constituição Federal, que permite aos ocupantes de cargos públicos escolherem entre os vencimentos do cargo eletivo ou do cargo de origem.
Durante seu primeiro mandato, a renúncia ao salário representou uma economia de cerca de R$ 1 milhão para os cofres públicos municipais.
Com a repetição da medida no segundo mandato, o montante economizado deverá chegar a quase R$ 2 milhões ao final do período, no fim de 2028.
Segundo Bruno Morato, o recurso economizado foi direcionado para melhorias na cidade.
“No primeiro mandato, pudemos economizar quase R$ 1 milhão para os cofres públicos, valor que foi investido em melhorias para Santana do Paraíso. Sabemos que, para o Estado, essa despesa foi irrelevante, mas, para o Município, ela fez uma grande diferença. Desta forma, optei, novamente, por receber o salário pago pela Polícia Civil”, reiterou o chefe do Executivo local.