A Polícia Civil do Distrito Federal, em parceria com a Polícia Federal, está investigando novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O suposto ataque, segundo as denúncias preliminares, estaria previsto para este mês e envolveria o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett, arma de alta potência capaz de derrubar aeronaves.
Um inquérito específico foi instaurado para apurar o caso, que está sob sigilo. As investigações estão sendo conduzidas pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e pela Diretoria de Inteligência Policial (DIP), da PF. Segundo fontes, todas as ameaças desse tipo são tratadas como verdadeiras, e as forças de segurança estão empenhadas em identificar os autores, cúmplices e recursos utilizados no suposto atentado.
Na última semana de 2024, a PCDF prendeu um homem de 30 anos, suspeito de planejar ataques em Brasília. O suspeito foi detido na Bahia após o caminhão em que estava de carona ser interceptado por um helicóptero da Polícia Civil. A prisão ocorreu após denúncias anônimas, e o indivíduo foi monitorado antes de a corporação solicitar sua prisão temporária e outras medidas judiciais.
Outro caso investigado ocorreu na mesma semana, quando um homem estacionou um carro no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, em Brasília. O suspeito alegou portar dispositivos explosivos que poderiam detonar as sedes da Polícia Militar e da Polícia Federal.
As ameaças contra figuras públicas de destaque no Brasil não são recentes. Em novembro, um homem-bomba se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal. Segundo testemunhas, ele planejava assassinar o ministro Alexandre de Moraes.
