O ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, faleceu nesta manhã aos 89 anos. Um dos nomes mais emblemáticos da política mineira nas últimas décadas, Newton deixa um legado marcado por sua atuação à frente do Executivo estadual e por sua influência no cenário político nacional. A causa da morte não foi divulgada pela família, que pediu privacidade neste momento de luto.
Nascido em 1935, em Itaúna, Newton Cardoso iniciou sua trajetória política ainda jovem, tornando-se prefeito de sua cidade natal em 1966. Sua carreira foi marcada por uma ascensão rápida e pela construção de uma base sólida de apoio, que o levou ao governo de Minas Gerais em 1987, onde permaneceu até 1991. Durante sua gestão, destacou-se por obras de infraestrutura e por políticas voltadas para o desenvolvimento econômico do estado.
Além de governador, Newton Cardoso foi deputado federal por várias legislaturas, consolidando-se como uma das figuras mais influentes do PMDB (atual MDB) em Minas Gerais. Sua capacidade de articulação política e sua habilidade em construir alianças renderam-lhe o apelido de "O Faraó", em referência ao seu estilo de liderança e ao seu poder de influência.
A notícia de sua morte repercutiu rapidamente entre políticos e personalidades públicas. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi um dos primeiros a se manifestar, destacando a "contribuição inestimável" de Newton Cardoso para o estado. "Perdemos hoje um grande líder, que dedicou sua vida ao serviço público e ao desenvolvimento de Minas Gerais", afirmou Zema em suas redes sociais.
Newton Cardoso também era conhecido por ser o patriarca de uma família com forte atuação política. Seu filho, Newton Cardoso Jr., seguiu os passos do pai e atualmente ocupa um cargo no Congresso Nacional, dando continuidade ao legado da família na esfera pública.