Error
Publicidade

‘Se for comigo, vai perder outra vez’, diz Lula sobre a possibilidade de Bolsonaro concorrer à Presidência

Atualmente, o ex-presidente está inelegível após condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

05/02/2025 às 12h32
Por: Redação VOX
Compartilhe:
Foto: Reprodução/ José Cruz/Agência Brasil
Foto: Reprodução/ José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja autorizado pela Justiça Eleitoral a disputar a presidência em 2026, será derrotado novamente, assim como aconteceu em 2022.

Nesta quarta-feira (5), durante entrevista a radialistas, Lula foi questionado sobre a tentativa da oposição no Congresso de flexibilizar a Lei da Ficha Limpa, o que permitiria a Bolsonaro concorrer nas próximas eleições. Atualmente, Bolsonaro está inelegível após condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político nas eleições de 2022.

Lula ironizou a movimentação dos bolsonaristas para aprovar o Projeto de Lei da Anistia. “Querem anistia antes de terminar o processo”, declarou.

Ele também comentou sobre o direito de defesa de Bolsonaro: “Quando as pessoas nem foram condenadas e estão pedindo anistia é porque as pessoas estão se condenando. Eles acham que fizeram exatamente aquilo que a Justiça tá dizendo que ele [Bolsonaro] fez. [...] Haverá um direito de defesa que nunca houve pra mim, pra ele vai haver. E se a Justiça entender que ele pode concorrer às eleições, ele pode concorrer. E se for comigo, vai perder outra vez. Não há possibilidade de a mentira ganhar uma eleição neste país", afirmou.

Lula ainda criticou as articulações para absolver Bolsonaro e seus aliados: "Eu acho que quem tentou dar um golpe, quem articulou inclusive a morte do presidente e do vice-presidente, do presidente do Tribunal Eleitoral, não merece absolvição. Eu digo todo dia: por menos do que eles fizeram, muita gente no Partido Comunista foi morta, muita gente foi presa."

O projeto para alterar a Lei da Ficha Limpa foi apresentado pelo deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) e propõe reduzir o período de inelegibilidade de oito para dois anos em casos de condenação. Também estabelece que o prazo comece a ser contado a partir da eleição em que ocorreu o crime. 

A proposta está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sob relatoria do deputado federal Filipe Barros (PL-PR). A escolha do relator foi articulada antes do recesso parlamentar, enquanto a oposição ainda presidia o colegiado, liderada pela deputada Caroline de Toni (PL-SC).

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Publicidade
Publicidade