O número de casos de coqueluche disparou em Ipatinga e levou a Secretaria Municipal de Saúde a reforçar a vacinação.
Somente em 2025, já foram confirmados nove casos da doença, um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.
Em 2024, segundo a Prefeitura (PMI), foram registrados três casos, enquanto em 2023 não houve notificações.
Em 2022, apenas dois casos foram confirmados.
Para conter o avanço da doença, a vacinação foi intensificada, e o prazo para imunização dos grupos prioritários, ampliado.
Crianças de até seis anos, gestantes e profissionais da saúde já podem receber a vacina gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, de acordo com a PMI, trabalhadores da saúde que atuam em maternidades, ginecologia, obstetrícia, pediatria, UTIs pediátricas e berçários, assim como profissionais da educação que lidam com crianças de até quatro anos, têm até 31 de março para se vacinar.
A imunização é feita com a vacina pentavalente, que protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B e influenza B.
O esquema vacinal prevê três doses para bebês, aplicadas aos dois, quatro e seis meses, além de reforços aos 15 meses e aos quatro anos.
Gestantes devem ser vacinadas a partir da 20ª semana de gestação, independentemente de já terem tomado a vacina anteriormente.
Coqueluche
A coqueluche é uma doença infecciosa altamente contagiosa.
A transmissão ocorre pelo ar, por meio de gotículas eliminadas na fala, tosse ou espirro de pessoas infectadas.
Em bebês, a doença pode levar a complicações graves e até à morte.
Os principais sintomas incluem tosse intensa e prolongada, chiado na respiração, vômitos após a tosse, cianose (coloração azulada da pele), apneia e engasgos.
O tratamento é feito com antibióticos, mas a prevenção por meio da vacinação é a melhor forma de proteção.
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